TRICYCLES


                

Os Tricycles são uma banda de Lisboa, com ligações a Coimbra. Tanto o primeiro álbum, “Tricycles”, de 2019, como o segundo “White sharks don’t eat flowers”, editado no final de 2023, têm edição da conimbricense Lux Records, onde bandas como Belle Chase Hotel, Mão Morta, Sean Riley & The Slowriders, Legendary Tigerman ou Birds Are Indie lançaram alguns dos seus discos. Os Tricycles são Sérgio Dias (bateria), Rui Tiago Narciso (baixo), Afonso Almeida (guitarra eléctrica, voz) e João Taborda (voz, guitarra acústica, teclas).

Mais de quatro anos depois do lançamento do homónimo álbum de estreia, os Tricycles mostram “White sharks don’t eat flowers". A hibernação pandémica não os congelou. Pelo contrário, continuaram a busca inquieta do ponto de equilíbrio melódico e lírico entre a raiva e a contemplação.

O resultado é um álbum com maior maturidade, oferecendo um som mais cru e expansivo e, simultaneamente, mais homogéneo. Sem pudores e complexos, os Tricycles continuam a pedalar, comendo e bebendo o que lhes apetece das férteis terras da pop e do rock. Oferecem-nos agora uma espécie de diário da viagem em catorze etapas que continuam a mostrar que a empatia e a ironia são compatíveis e não abandonaram a banda, mesmo depois de algumas doses de vacina.

“White sharks don’t eat flowers” foi gravado nos estúdios da Blue House, por Henrique Toscano (Birds Are Indie), misturado e masterizado por João Rui (a Jigsaw / John Mercy), e produzido por João Taborda e Afonso Almeida, dos próprios Tricycles.

--------------------

"A melhor coisa que possamos dizer acerca desta actuação dos Tricycles é que ficámos com maior curiosidade ainda em escutar as versões de estúdio, dado que este aperitivo foi saboroso. É sempre muito bom sinal quando nos apetece continuar a escutar uma banda após um concerto da mesma. Em boa hora estes veteranos voltaram à ribalta."
Álvaro Graça, RUA DE BAIXO

“É um daqueles álbuns que impressionam pela qualidade e trabalho melódico de cada uma das canções, como se fosse construído por 12 singles. Há nitidamente referências musicais a um rock independente anglo-saxónico, que pode passar por Manchester mas em alguns temas aproxima-se bastante dos R.E.M., também pela forma de cantar. «All the mornings» e «Saliva» são estrondosas peças pop, que dão vontade de ouvir no repeat. Simples e eficaz."
Manuel Halpern, JORNAL DE LETRAS

“Banda recente, mas já bastante madura. Gente que conhecemos de outras paragens. Sons indie rock, já no ponto certo. Fazem o que o gostam e divertem-se. Divertem-nos, o que é importante. Ficou a vontade de os voltar a ver.”
Nuno Ávila, SANTOS DA CASA

“Através de uma composição vibrante, de pêlo na venta, mas também com um travo melódico particularmente aditivo, percebemos que estamos na presença de um conjunto de amigos com uma inegável sensibilidade pop, feita dos mais variados ambientes, mas também com aquele cerrar de punhos no momento certo, indispensável num projeto que queira também marcar uma presença marcante num espectro mais rock e até garageiro. (...) O disco exala com igual dose de inspiração contemporaneidade e tradição, num exercício de criatividade e sensibilidade único, feito com os mais variados ambientes e que surpreende faixa a faixa. Nesta belíssima estreia, os Tricycles escancaram-nos um mundo inédito, cujos códigos e fechaduras só eles conhecem, mas que anseiam por partilhar com todos nós.”
MAN ON THE MOON

“Este disco de estreia é quase uma «colectânea» de clássicos imediatos a que vale a pena dar ouvidos. E de imediato nos leva por uma viagem de sonoridades familiares, mas que nunca deixam de surpreender e agradar.”
João Nuno Silva, A CERTEZA DA MÚSICA