MR. GALLINI
Quem passa por Alcobaça não passa sem lá voltar... A não ser que já se seja de lá, e que se saiba que para além da adoração à arte da doçaria conventual, também vai perdurando a veneração por outra arte menos antiga, a de fazer rock n’ roll. Terá sido mais ou menos assim com Mr. Gallini, nascido em Pisões, e a quem os pais deram o nome Bruno Monteiro. E que começou nesta vida rock enquanto baterista de outros irmãos da mesma região, os Stone Dead, com os quais já percorreu palcos por todo esse Portugal fora.
Sem esquecer a casa-mãe mas procurando também encontrar o seu próprio espaço enquanto artista a solo, Gallini lançou já “Lovely Demos”, o seu álbum de estreia, em 2018, e apresenta agora o seu sucessor – que é, também, o segundo tomo de uma trilogia anteriormente anunciada. “The Organist” mostra o lado mais pop de Gallini, seguindo um método sempre rock (refrões, juventude, electricidade...), mas deixando espaço para que outras ferramentas mais eletrónicas (teclados, theremins e vocoders...) possam também respirar, num álbum que bebe tanto à brit-pop dos anos 90, como à space era dos anos 50, mas que soa vivaço e actual, sem cair nos pantanosos terrenos da mera nostalgia.
O charme de “The Organist” passa também por essa ideia de intemporalidade. É um disco do presente, a relembrar um passado onde tudo soava ao futuro e alimentava imaginações: carros voadores, robôs, colónias lunares, teletransporte. Faz, portanto, todo o sentido que o primeiro single desta nova aventura de Mr. Gallini seja precisamente 'The Future'. Um futuro que alimenta não só a chama que persiste dentro de cada um de nós, a mesma que nos faz criar sonhos e projectos para escapar à efemeridade, como também a do próprio músico que o pinta, revelando tanto a evolução sonora que teve ao longo do último ano, como também aquilo que poderemos vir a esperar dele quando esta trilogia conhecer o seu último capítulo. Gallini é o homem de amanhã. E porque haveríamos de recear o amanhã?
Sem esquecer a casa-mãe mas procurando também encontrar o seu próprio espaço enquanto artista a solo, Gallini lançou já “Lovely Demos”, o seu álbum de estreia, em 2018, e apresenta agora o seu sucessor – que é, também, o segundo tomo de uma trilogia anteriormente anunciada. “The Organist” mostra o lado mais pop de Gallini, seguindo um método sempre rock (refrões, juventude, electricidade...), mas deixando espaço para que outras ferramentas mais eletrónicas (teclados, theremins e vocoders...) possam também respirar, num álbum que bebe tanto à brit-pop dos anos 90, como à space era dos anos 50, mas que soa vivaço e actual, sem cair nos pantanosos terrenos da mera nostalgia.
O charme de “The Organist” passa também por essa ideia de intemporalidade. É um disco do presente, a relembrar um passado onde tudo soava ao futuro e alimentava imaginações: carros voadores, robôs, colónias lunares, teletransporte. Faz, portanto, todo o sentido que o primeiro single desta nova aventura de Mr. Gallini seja precisamente 'The Future'. Um futuro que alimenta não só a chama que persiste dentro de cada um de nós, a mesma que nos faz criar sonhos e projectos para escapar à efemeridade, como também a do próprio músico que o pinta, revelando tanto a evolução sonora que teve ao longo do último ano, como também aquilo que poderemos vir a esperar dele quando esta trilogia conhecer o seu último capítulo. Gallini é o homem de amanhã. E porque haveríamos de recear o amanhã?